Após uma série de entraves e obstruções na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o governador Romeu Zema, do Novo, conseguiu avançar com um projeto que tem sido considerado impopular. Este projeto inclui o aumento das alíquotas do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg), uma das principais metas do governo. O aumento das alíquotas foi aprovado em primeiro turno e está previsto para impactar diretamente o bolso de milhares de servidores públicos. A mudança foi feita em meio a protestos e críticas de diversas partes. De acordo com Zema, o aumento é necessário para garantir a sustentabilidade financeira do Ipsemg, que enfrenta dificuldades financeiras. Em contrapartida, os opositores do projeto argumentam que a medida vai piorar a situação econômica dos servidores, que já enfrentam desafios financeiros. “É inaceitável que o governador esteja aumentando impostos e alíquotas neste momento”, disse um dos deputados da oposição, demonstrando descontentamento com a abordagem do governo. Além disso, repercussões sobre este assunto foram levantadas por Tadeuzinho, que deixou deputados em estado de alerta para formar uma força-tarefa contra os efeitos do projeto. O governador ainda defendeu que a aprovação das mudanças é um compromisso com a responsabilidade fiscal do estado, apresentando números que mostram a necessidade de equilibrar as contas do Ipsemg e garantir benefícios futuros para os servidores. O próximo passo é a votação em segundo turno, onde um novo embate está previsto nas galerias da ALMG, que promete ser ainda mais acirrado.
Zema avança com projeto impopular e aumenta alíquota do Ipsemg em Minas Gerais
