O Rio de Janeiro alcançou um novo marco de calor em 28 de novembro de 2024, com temperaturas chegando a impressionantes 43,2°C, batendo recordes históricos. Essa onda de calor elevou o município ao nível de alerta térmica 3 pela primeira vez, em um cenário agravado por uma grave crise hídrica. A situação é alarmante, e os meteorologistas têm feito alertas sobre os riscos associados a esse calor extremo. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) informou que o dia mais quente do ano foi registrado graças a uma combinação de fatores climáticos, incluindo a escassez de chuvas e o fenômeno El Niño, que já trazia previsões de elevação das temperaturas na região. Com a cidade se aproximando dos 40 graus em múltiplas áreas, como no bairro de Santa Cruz, a população é orientada a tomar precauções. O governador do estado, Cláudio Castro, destacou a necessidade de cuidados redobrados: “É essencial que todos se hidrate e evitem a exposição solar nas horas mais críticas do calor”. Além disso, a crise hídrica no estado se agravou, impulsionada por represas operando com níveis críticos e pela falta de chuvas, tornando a situação ainda mais desafiadora, especialmente com a previsão de mais dias quentes. Para se proteger do calor excessivo, o INMET recomendou que a população use roupas leves, faça ingestão adequada de água e evite atividades físicas ao ar livre durante os horários de pico. A combinação das temperaturas extremas e a falta de água também afetam serviços e o cotidiano da população, levando a um aumento nos relatos de desidratação e problemas de saúde relacionados ao calor.
Rio de Janeiro registra temperaturas recordes e enfrenta crise hídrica
