Morte de Mulher em Procedimento de Hidrolipo Levanta Questões Sobre Práticas Médicas e Responsabilidade

A morte de uma mulher de 32 anos durante um procedimento estético de hidrolipo em São Paulo desencadeou um debate acirrado sobre a segurança e a regulamentação de clínicas de estética no Brasil. O médico responsável pela cirurgia, que já havia sido processado 21 vezes por erro médico, está sendo investigado pelas autoridades. A vítima, identificada como Pamela Gonçalves, começou a sentir dores e desacordou durante a cirurgia, levando a equipe médica a chamar um serviço de emergência. Ela foi levada para o hospital, onde foi declarada morta. As circunstâncias da cirurgia levantam questões críticas quanto à qualificação dos profissionais que realizam esses procedimentos. Especialistas alertam que a hidrolipo, que visa a remoção de gordura localizada por meio de um processo menos invasivo, ainda traz riscos significativos. Segundo o cirurgião plástico Dr. Fernando Bittencourt, “infelizmente, casos como o de Pamela são mais comuns do que se imagina, especialmente em procedimentos que não são realizados em ambientes hospitalares adequados”. O caso gerou uma onda de indignação nas redes sociais, e hashtags como #JustiçaParaPamela estão em alta. A Vigilância Sanitária do município de São Paulo anunciou a fiscalização intensificada em clínicas estéticas, buscando garantir a segurança dos pacientes e responsabilização dos profissionais. Além disso, a busca por regulamentação mais rigorosa para esses serviços é uma demanda crescente entre especialistas da saúde.