Uma mulher de 34 anos faleceu durante um procedimento de hidrolipo na clínica Estética Avançada, em São Paulo, levantando uma série de questões sobre a legalidade e a segurança das práticas realizadas por alguns profissionais da área da estética. O médico responsável pela cirurgia, Dr. Alan Ferreira da Silva, é alvo de 21 processos judiciais relacionados a erros médicos, conforme registros da Justiça do Trabalho. O procedimento, realizado em 25 de novembro, levou a paciente a uma parada cardiorrespiratória, resultando em sua morte. A clínica, que se apresentava como um centro de estética e saúde, foi inspecionada e identificada como irregular pela Prefeitura de São Paulo, sendo alvo de interdição temporária após a tragédia. Em uma coletiva à imprensa, o secretário de Saúde, Edson Aparecido, destacou a gravidade da situação: “A morte de uma pessoa em um procedimento estético é um evento lamentável e inaceitável. Vamos investigar com rigor todos os aspectos.” Além disso, a agência reguladora da saúde está analisando a situação da clínica e do médico, que já havia sido alvo de investigações anteriores. Profissionais da área de saúde também se manifestaram, como a médica Ana Paula, que alertou sobre os riscos associados a procedimentos estéticos sem supervisão adequada: “É crucial que os pacientes se informem sobre as credenciais dos profissionais e a legalidade das clínicas que procuram.” Esta morte trágica acende um debate sobre a regulação de clínicas de estética e a necessidade de maior vigilância por parte das autoridades competentes.
Médico com 21 Processos e Clínica Irregular em Foco após Morte em Cirurgia de Hidrolipo em SP
