O ex-vice-presidente da República, Hamilton Mourão, se manifestou sobre um suposto plano de golpe que teria sido gerado por grupos ligados a ele e, em uma declaração polêmica, afirmou que a discussão a respeito é desprovida de fundamentos. Mourão disse que o plano é ‘sem pé nem cabeça’ e não vê crime em escrever o que considera ser ‘bobagem’. A afirmação foi proferida após a Polícia Federal deflagrar a Operação Contragolpe, que investiga uma possível articulação para um golpe de Estado no Brasil. Mourão, que atualmente é senador, relatou que se tratam apenas de conversas informais, considerou o encaminhamento da Polícia Federal um exagero, afirmando que ’em um país democrático, essas coisas podem ser discutidas’ e questionou a repercussão dada ao tema. O senador também afirmou: ‘Eu não vejo crime em escrever bobagens’. A operação foi motivada por conversas interceptadas que indicavam a intenção de organizações de direita de promover interrupções na ordem democrática e tomada do poder. O general Mourão, que sempre teve papel ativo na política brasileira, se vê no centro deste debate delicado, que envolve questões sobre liberdade de expressão e articulações políticas. À medida que a investigação avança, o desfecho e as potenciais consequências legais para aqueles envolvidos permanecem incertos.