China Adquire Mina de Urânio na Amazônia por Quase R$ 2 Bilhões e Gera Controvérsias

Uma recente transação chamou a atenção no cenário econômico e ambiental do Brasil. A estatal chinesa China National Nuclear Corporation (CNNC) adquiriu uma mina de urânio localizada na Amazônia Brasileira por aproximadamente R$ 2 bilhões. Essa negociação levanta preocupações sobre a exploração mineral na região e os impactos ambientais que podem acontecer. O empresário Plínio Valério, senador pelo Amazonas, criticou a venda, afirmando que este movimento representa um ‘desvio de recursos naturais essenciais’ e que o urânio deveria ser explorado pelo Brasil como um incremento à indústria nacional. Ele expressou sua indignação em uma entrevista, destacando que a venda da reserva é uma ‘perda inestimável’ para o país, que poderia beneficiar-se economicamente dessa riqueza natural. Além disso, Plínio enfatizou que as consequências dessa negociação podem reverberar por gerações, comprometendo não apenas o meio ambiente, mas a soberania nacional. Paralelamente, outro negócio significativo ocorreu no setor de mineração, onde a Mineração Taboca foi vendida à CNMC, também da China, por um montante de US$ 340 milhões. Essa venda faz parte de uma estratégia maior da China para aumentar sua influência na indústria mineral brasileira, especialmente em áreas com recursos considerados estratégicos para a sua economia. O alerta de Plínio Valério se reflete em um sentimento crescente entre os brasileiros sobre a venda de ativos críticos e o controle estrangeiro sobre as riquezas naturais do país. O Ministério de Minas e Energia não se manifestou imediatamente sobre essas criticas de Plínio e outros setores que levantam bandeiras contra a entrega do patrimônio natural brasileiro aos estrangeiros.