Na tarde de sexta-feira, 22 de novembro de 2024, o Centro do Rio de Janeiro foi palco de duas ações criminosas simultâneas, marcadas por arrastões e confrontos com a polícia. Criminosos armados atacaram motoristas e pedestres, gerando pânico na região. Um grupo tentou um arrastão nas proximidades do Túnel Rebouças, enquanto outro confronto ocorreu nas imediações da Praça da República.
Segundo testemunhas, cerca de dez assaltantes cercaram veículos e realizaram diversos roubos, enquanto disparos de arma de fogo ecoavam nas ruas. A Polícia Militar, em resposta, realizou uma operação para conter a ação criminosa. Durante o confronto, garagens da área foram invadidas, e motoristas foram abordados em plena luz do dia. Algumas vítimas relataram que os criminosos eram extremamente agressivos e não hesitaram em apontar armas para intimidar.
Um dos motoristas, que preferiu se manter anônimo, afirmou: “Foi um susto terrível. Eu estava parado no sinal quando eles vieram em cima do meu carro. Não tinha o que fazer, só torci para não sair machucado”. Outro comerciante da área, que testemunhou uma das abordagens, declarou: “A sensação de insegurança é constante. Não podemos mais andar tranquilos na rua, é como se o crime estivesse sempre um passo à frente da polícia”.
As autoridades policiais iniciaram uma busca pelos assaltantes que conseguiram escapar e estão revisando imagens de câmeras de segurança na esperança de identificar os envolvidos. A secretaria de segurança pública do estado assegurou que estão realizando operações mais frequentes na área, frisando a importância de combater a criminalidade e proteger a população.
A situação gerou preocupação entre os residentes e comerciantes do Centro do Rio, que clamam por mais segurança e presença policial nas ruas. A companhia de energia local também registrou um aumento no número de chamadas relacionadas a roubos de cabos e equipamentos nos últimos meses, indicando uma possível ligação com a crescente atividade criminosa na região. Não houve relatos de feridos graves durante os incidentes, mas a tensão permanece alta entre moradores e trabalhadores da área.
