No último dia 22 de novembro de 2024, uma jovem de 22 anos, identificada como Bruna, foi baleada enquanto estava dentro de seu carro, em frente ao Hospital Municipal Salgado Filho, no bairro do Meier, Rio de Janeiro. Após visitar sua filha de cinco anos internada, Bruna foi surpreendida por um disparo que a atingiu na coxa. Segundo a polícia, Bruna estava sozinha no veículo, que estava estacionado quando o tiro foi disparado. O caso ocorreu em uma área conhecida por ser movimentada e pela presença de policiamento. As investigações indicam que os policiais que atenderam a ocorrência não ativaram suas câmeras corporais, o que levanta questionamentos sobre a transparência e a responsabilização em situações envolvendo a polícia. O Secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, Paulo Gustavo, se pronunciou sobre a situação: ‘É inaceitável que as câmeras corporais não tenham funcionado na hora que mais precisamos de clareza e dados sobre o que ocorreu.’ Bruna foi levada ao hospital e seu estado é considerado estável, mas a situação gerou revolta e preocupação entre os moradores da região. Além disso, diversas pessoas se mobilizaram nas redes sociais pedindo justiça e segurança, uma vez que os constantes casos de violência no estado têm alarmado a população. Durante os protestos, um grupo de ativistas se reuniu em frente ao hospital, onde Bruna estava internada, clamando por mais segurança e melhores práticas por parte da polícia. A mãe de Bruna, emocionada, disse: ‘O que meu filho precisa é de proteção, não de mais medo.’ O caso segue em investigação, enquanto o governo do estado promete reforçar a fiscalização em relação ao uso das câmeras corporais pelos policiais.
Câmeras corporais da PM não estavam funcionando durante o caso de jovem baleada no Meier, RJ
